Ivonio Barros Envolver a sociedade no combate à violência sexual baseada no género - Visão Mundial-Moçambique Toda a Rapariga é Capaz, na Visão Mundial-Moçambique convida ao envolvimento das forças vivas da sociedade no combate a violência sexual baseada no género Publicado: 04/05/2025, 21:28 Rádio Moçambique O Gestor do Projecto Toda a Rapariga é Capaz, na Visão Mundial-Moçambique convida ao envolvimento das forças vivas da sociedade no combate a violência sexual baseada no género. José Macaringue defende que as lideranças comunitárias e religiosas devem desempenhar o papel persuasivo de disseminar mensagens de prevenção e combate ao mal que afecta a sociedade. O Gestor do Projecto Toda a Rapariga é Capaz, referiu, por outro lado, estar satisfeito com o envolvimento dos grupos juvenis de mulheres e de homens na promoção de acções sobre a necessidade de erradicar o problema.(RM) fonte: https://www.rm.co.mz/envolver-a-sociedade-no-combate-a-violencia-sexual-baseada-no-genero-gestor-visao-mundial-mocambique/ MAIS DE 150 RAPARIGAS RETOMAM OS ESTUDOS EM MURRUPULA E NACARÔA 24 Março 2025 ActionAid Moçambique Trata-se de um total de 136 raparigas do distrito de Murrupula, sendo 80 com idades entre 15 e 17 anos e outras 56 entre 18 e 24 anos. Já em Nacarôa, foram contabilizadas um total de 17 raparigas. Cerca de 153 raparigas dos distritos de Murrupula e Nacarôa, na província de Nampula, regressaram à escola, no corrente ano, depois de terem abandonado devido as uniões prematuras e gravidezes indesejadas. Trata-se de um total de 136 raparigas do distrito de Murrupula, sendo 80 com idades entre 15 e 17 anos e outras 56 entre 18 e 24 anos. Já em Nacarôa, foram contabilizadas um total de 17 raparigas. Esta informação surge numa altura em que, em Moçambique, a educação da rapariga enfrenta múltiplos desafios, desde a pobreza extrema até as normas sociais que reforçam uniões prematuras e gravidezes indesejadas. Dados do Ministério da Educação e Cultura, indicam que, anualmente, cerca de 48% das raparigas em Nampula, por exemplo, abandonam a escola antes de completar o ensino secundário, sendo que a maioria das desistências ocorre entre os 13 e 17 anos. Segundo Cristina Machele, Oficial de Projecto, o regresso das raparigas à escola foi possível graças as actividades do projecto “Toda a Rapariga é Capaz” implementadas nos distritos de Murrupula e Nacarôa. “Através de campanhas de sensibilização comunitária levadas a cabo por facilitadoras e raparigas dos espaços seguros, muitas adolescentes ganharam a coragem para voltar a estudar e superar barreiras impostas pela sociedade e, por vezes, pela própria família. Este suporte tem sido importante para que as raparigas possam retomar os estudos com determinação e confiança”, esclareceu Machele. Prosseguindo, a oficial frisou que entre as principais acções implementadas no projecto estão as sessões educativas nos espaços seguros. “Nesses espaços são abordados temas como empoderamento da mulher, promoção dos direitos sexuais e reprodutivos e o desenvolvimento de habilidades para a vida”, disse, acrescentando que o projecto também promove grupos de poupança e crédito rotativo, que permitem às participantes ter acesso a recursos para cobrir despesas escolares e outras necessidades básicas. Esta iniciativa é implementada pelo consórcio formado pela Associação ActionAid Moçambique, Rede HOPEM e Visão Mundial, com o financiamento da Global Affairs Canadá. O projecto pretende beneficiar cerca de 25.000 raparigas e mulheres jovens, com idades entre 10 e 24 anos. fonte: https://mozambique.actionaid.org/pt-pt/news/2025/mais-de-150-raparigas-retomam-os-estudos-em-murrupula-e-nacaroa Próximo artigo: Mia Couto, o otimista sem esperança que há 50 anos viu nascer Moçambique Próximo