Ao longo dos últimos dez anos, a Universidade Livre Feminista tem se dedicado a fortalecer as lutas e movimentos feministas através de processos contínuos de formação on-line, presenciais e semipresenciais, estimulando a produção coletiva de conhecimento e promovendo a comunicação e articulação entre feministas de diferentes partes do Brasil.
Essa tem sido uma trajetória de muitas descobertas e desafios, na qual temos aprofundado as nossas reflexões sobre como construir uma pedagogia feminista on-line.
Do surgimento da Universidade Livre pra cá, o feminismo ocupou cada vez mais espaços na internet e a internet passou também a ocupar lugares cada vez mais estratégicos nas disputas políticas em curso no país e mundo afora. Os blogs e as redes sociais foram a porta de entrada de muitas militantes para o feminismo, principalmente para a geração nascida a partir da década de 1990.
Ao mesmo tempo, a militância também tem sido um estímulo para que muitas mulheres, antes excluídas desse universo, se apropriem da internet, movidas pela necessidade de utilizar redes sociais e e-mails para mobilização e articulação política.
Sendo a Universidade Livre Feminista um projeto político pedagógico que surge com o intuito de explorar as possibilidades colocadas pela ampliação do acesso à internet, temos pensado continuamente sobre o papel que ela cumpre nas nossas experiências de articulação política, sobre como explorar esses recursos de maneira contra-hegemônica e também sobre as suas limitações.
Entre os desafios encontrados no nosso caminho estão as profundas desigualdades que atravessam a vida das mulheres e o seu acesso às tecnologias.
Esta publicação, disponível nas versões em português, espanhol e inglês, visa apresentar um pouco da realidade de mulheres de classes populares no uso da internet e das tecnologias de informação e comunicação a partir de uma pesquisa realizada no amazonas, Pernambuco e Ceará. A pesquisa foi realizada pela Universidade Livre Feminista junto a mulheres inseridas em coletivos e movimentos. Confira!
Baixe a cartilha na versão em português, clique aqui.
2 Comentários on - Nas rodas e nas Redes
Olá! Estou idealizando e construindo com outras mulheres o COLETIVO MULHERES ARTISTAS. Gostaria que em algum momento a ULF pudesse participar de uma das lives que estaremos realizando como 1a. ação cultural.
Legal conhecer esta iniciativa!
Olá, Angeli.
Desculpe a demora em responder. Ainda estão com esta demanda? Podemos ajudar articulando artivistas para dialogarem com vocês neste processo.