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Nova fase de projeto que se iniciou no Brasil visa ampliar conexões com os países de língua portuguesa
Compreendemos o feminismo como prática política e pensamento crítico que visa o fortalecimento das mulheres como sujeitos políticos (individual e coletivo) capazes de transformar a si mesmas e suas histórias e de transformar a história e as condições de vida de outras mulheres. Entendemos, assim, as práticas e processos educativos são como o pilar da ação política feminista transformadora, tendo papel essencial no fortalecimento do movimento feminista.
Duas das coordenadoras da Universidade Livre Feminista Antirracista (ULFA), Guacira Cesar de Oliveira (Cfemea) e Schuma Shumaher (Redeh), estão em reunião hoje com a União de Mulheres Alternativa e Resposta - UMAR em Lisboa (Portugal)
A Universidade Livre Feminista Antirracista é uma comunidade de aprendizagem, de trocas, de convivência, de pesquisa e de construção de conhecimentos, de alternativas e de novos caminhos para as mulheres. Uma das formas de participar da ULFA é por meio de seu ecossistema de portais (websites). Essa rede de portais se distribui em territórios (países e regiões) e em tipos de serviços (bibliotecas, arquivos, repositórios, ambientes de aprendizagem).
Estamos construindo em parceria a ULFA. Cada país e cada rede terá seu próprio portal, com seu conteúdo definido pelas pessoas e entidades que formam a ULFA em cada país ou região. Atualmente o portal que está em funcionamento é o do Brasil (www.ulfa.org.br). Os demais serão criados na medida em que organizações e coletivos nacionais forem se agregando.
Nesse ecossistema de portais, estão sendo construídos os serviços como as Bibliotecas, arquivos, repositórios de conhecimento, ambientes virtuais de aprendizagem (AVA).
CADA país poderá ter, em razão do que as integrantes da ULFA no país decidirem, seu portal próprio e seu próprio domínio na internet. As organizações e coletivos de cada país poderão escolher o domínio (nome) desse portal usando ou não a terminação própria de cada país (por exemplo, os websites/domínios de Moçambique têm a terminação mz, os de Angola têm a terminação ao, os de Cabo Verde têm a terminação cv...). Cada portal ficará sediado em servidor próprio da ULFA mesmo que fisicamente fique em outra região. A equipe de tecnologia da ULFA prestará todo o apoio necessário para a construção dos websites e dará todo o apoio para que todas aprendam a usar os sistemas e serviços.
CADA serviço ou atividade terá seu portal próprio: Biblioteca Central e bibliotecas com acervos próprios de uma organização ou projeto específico; Arquivos fotográficos; Documentos de interesse histórico ou de interesse didático; Vídeos ou áudios (armazenados em servidores próprios ou em servidores do YouTube ou Vímeo); Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA - Moodle ou outros); e serviços criados para finalidades didáticas ou para apoiar os projetos e empresas de mulheres criadas no âmbito dos Territórios de Cuidado, Lutas e Sustentação da Vida ou por outros projetos de mulheres apoiados pela ULFA.
Vamos discutir coletivamente as formas e os meios de sustentação financeira dos projetos, os caminhos que poderemos percorrer em apoio da cooperação internacional e os instrumentos próprios de geração de renda/recursos, com a oferta de serviços locais e ações coordenadas regionalmente.
Educadoras e alunas podem se conectar em tempo real por meio de sistemas de gerenciamento de aprendizagem (LMS), como o Moodle
A sede provisória da ULFA está situada no Brasil